Extemporâneos desejos,
Habitam um corpo combalido.
Sonhos nauseabundos,
Putrefaram num porvir, ora nostálgico.
Fétidas ilusões enclausuradas;
Adormecidas pela soporífera realidade.
A decrepitude do semblante,
Denuncia sulcos e ondulações avassaladores.
Forjados pelas ásperas mãos do tempo.
Esquálidas silhuetas ganharam vida.
Tão logo a débil nervura as guiou; mas era tarde.
A funesta dama negra, pairou resoluta.
Odair Comin
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