Luzes estreladas numa abóbada edificada.
O reflexo espia o horizonte,
Guarda a entrada entreaberta.
As orbes resplandecentes a espreitam,
Sob o fundo de uma cerâmica cintilante.
Onde o cru e o cozido dançam.
Onde os aromas se desprendem,
Feito névoa ao amanhecer.
Onde os diferentes se unificam,
Criando novos sabores,
Espreitando novos amores.
As paredes guardam lembranças,
Tal qual arte rupestre, remota.
Tanto quando o assoalho machucado.
Aquele que chega depois de andanças,
Tem um prato a ser degustado.
Utensílios descansam,
Esperam bocas sujas e mãos limpas,
Ansíam serem úteis,
Em meio a tanta inutilidade.
O alimento asfixiado,
Aguarda o arquejo final.
O reflexo espia o horizonte,
Guarda a entrada entreaberta.
As orbes resplandecentes a espreitam,
Sob o fundo de uma cerâmica cintilante.
Onde o cru e o cozido dançam.
Onde os aromas se desprendem,
Feito névoa ao amanhecer.
Onde os diferentes se unificam,
Criando novos sabores,
Espreitando novos amores.
As paredes guardam lembranças,
Tal qual arte rupestre, remota.
Tanto quando o assoalho machucado.
Aquele que chega depois de andanças,
Tem um prato a ser degustado.
Utensílios descansam,
Esperam bocas sujas e mãos limpas,
Ansíam serem úteis,
Em meio a tanta inutilidade.
O alimento asfixiado,
Aguarda o arquejo final.
Odair Comin
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