quarta-feira

Poesia: Relvas Adocicadas

Sorvi todo o néctar,
Que sua alma distante,
Ainda me havia provido.
Embevecido pelo provento,
Me pus saciado de eternidade,
Flutuando em direção indefinida.
Talvez me encontre em algum lugar,
Onde a noite é despida de escuridão,
E o dia reluz sombras multicolores,
Que acariciam relvas adocicadas,
Banhadas de olhares oníricos,
Ilusões que perpetuam sós,
Sem vida a compartilhar,
Sem o real pra validar,
Apenas eu a esperar.
Odair Comin

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